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Cisto no Rim: Quando Se Preocupar e Quando Só Acompanhar

Atualizado: há 6 dias

Introdução

Descobrir um cisto no rim em um exame é muito comum e costuma gerar dúvidas. A boa notícia é que, na maioria dos casos, os cistos renais são lesões benignas, que não viram câncer e não precisam de cirurgia. Mesmo assim, é importante saber quando é algo simples e quando merece mais atenção.

O que é um cisto renal?

Um cisto renal é uma “bolsinha de líquido” que se forma dentro do rim.

  • Pode ser único ou múltiplo.

  • Surge com mais frequência com o passar da idade.

  • Na grande maioria das vezes, é um achado incidental, descoberto em exames de imagem feitos por outros motivos.

O tipo mais comum é o cisto simples, que é benigno.

Como funciona a avaliação do cisto?

Normalmente o cisto é visto primeiro no ultrassom. Para entender melhor suas características, o urologista pode pedir tomografia ou ressonância magnética, que avaliam:

  • Espessura da parede

  • Presença de septos (divisórias internas)

  • Calcificações

  • Áreas sólidas dentro do cisto

  • Captação de contraste


De forma simples, podemos separar em:

  • Cisto simples: conteúdo só de líquido, parede fina, sem partes sólidas.

  • Cisto complexo: pode ter septos, calcificações, áreas sólidas ou captação de contraste.


Essa análise ajuda a estimar o risco de malignidade e a necessidade de acompanhamento ou tratamento.


Quando o cisto no rim é preocupante?

Na maioria das vezes, o cisto renal é totalmente benigno.

O cisto merece mais atenção quando:

  • Tem características complexas na tomografia ou ressonância

  • Apresenta áreas sólidas ou captação de contraste


    Em alguns casos, cistos complexos podem estar associados a maior risco de tumor, e por isso precisam até de cirurgia.


Como é o tratamento dos cistos renais?

O tratamento depende do tipo de cisto e dos sintomas do paciente.


1. Cistos simples

  • Na maioria das vezes não precisam de tratamento.

  • Costumam ser apenas acompanhados com exames periódicos ou nem isso, quando bem caracterizados como simples.


2. Cistos complexos

  • Podem ter um risco maior de malignidade, a depender da classificação.

  • Frequentemente exigem cirurgia para retirada da lesão, muitas vezes com técnicas que preservam o rim.


A decisão é sempre individualizada, seguindo diretrizes de sociedades como SBU, EAU e AUA, e levando em conta idade, outras doenças e expectativa de vida do paciente.


O que o paciente deve esperar?

Na maior parte dos casos, o cisto renal é um achado tranquilo, que não muda a rotina do paciente. Quando é necessário acompanhamento, isso geralmente é feito com:

  • Consulta periódica com urologista

  • Ultrassom, tomografia ou ressonância em intervalos definidos


Nos casos que exigem cirurgia, as técnicas minimamente invasivas e robóticas permitem:

  • Recuperação mais rápida

  • Menos dor

  • Preservação do máximo possível de rim saudável


Conclusão

Cistos renais são muito comuns e, na maioria das vezes, não são graves. O mais importante é diferenciar um cisto simples, que costuma ser inofensivo, de um cisto complexo, que pode precisar de acompanhamento mais próximo ou tratamento. Uma avaliação cuidadosa com o urologista é fundamental para definir o melhor caminho.



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