Ressonância magnética da próstata: qual a sua importância no diagnóstico do câncer de próstata?
- Dr. Rafael Viterbo

 - 30 de set.
 - 1 min de leitura
 
Atualizado: 3 de out.
A ressonância magnética multiparamétrica da próstata, conhecida como RM, é hoje um dos exames mais importantes no diagnóstico do câncer de próstata. Diferente de outros métodos, ela permite uma visão detalhada da glândula e ajuda a identificar áreas suspeitas que muitas vezes passariam despercebidas em outros exames.
Esse exame ganhou destaque porque aumenta a chance de encontrar tumores mais agressivos e, ao mesmo tempo, evita biópsias desnecessárias em homens que não têm alterações significativas. Ou seja: mais segurança e precisão no diagnóstico.
Ressonância magnética da próstata: Como este exame ajuda?
Maior precisão: consegue mostrar regiões da próstata que podem ter tumor com mais clareza.
Menos biópsias desnecessárias: quando o exame não mostra áreas suspeitas, em muitos casos o paciente pode evitar a biópsia.
Biópsia mais direcionada: quando há suspeita, a ressonância ajuda o médico a guiar a coleta exatamente na área alterada.
Melhor planejamento do tratamento: além do diagnóstico, a ressonância avalia se o tumor ultrapassou a cápsula da próstata, algo fundamental para escolher a melhor forma de tratamento.
As diretrizes internacionais de urologia, como as da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e da Associação Europeia de Urologia (EAU), já indicam a ressonância magnética como parte essencial da investigação quando existe suspeita de câncer de próstata.



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